Honestidade

CONFIANÇA, só se perde uma vez.
É duro, mas é verdade.
Sabe quando você cria uma imagem de uma pessoa. Aquela pessoa parceira, amiga, ombro que sempre vai estar ali quando você precisar. E, como num passe de magica esse ombro some, e se cai de testa no chão. DE TESTA!
Acho que sou diferente mesmo.
Nesse tipo de situação, a maioria se sente mal, impotente(!), frágil...
Eu me sinto feliz, e muito!
Feliz por saber que as mascaras caem, que as mentiras tem perna curtíssimas (viva Rib. Preto, o cú do mundo, onde as paredes tem olhos e ouvidos), e que a confiança, que acredito eu, ser a base de todo e qualquer relacionamento, depois de quebrada, é difícil de ser reparada.
Já menti.
Assumo. Que jogue a primeira pedra aquele que nunca mentiu.
Mas hoje aprendi a não mentir mais, e se mentir, por mais fútil que seja a mentira, desmenti-la o mais rápido possível. Pra isso é necessário combinar a culpa, o remorso e a vontade de manter uma relação verdadeira, sempre, custe o que custar. E é isso que eu quero a partir de agora, seja com quem for.
Confiança é como um vaso. Depois de quebrado, pode até ter super-bonder que de conta de colar tudo, mas nunca vai ser tão bonito quanto era antes.
Sejamos honestos, seja com pais, irmãos, namorados, amigos.
Mas principalmente com você mesmo!
Não se iluda;
não se engane;
não feche os olhos pra não ver;
não engula palavras;
não tape os ouvidos;
não vire as costas;
não apague a luz.
E acima de tudo, encare a verdade de frente, de peito aberto, de cara e alma lavada. Seja ela ótima, boa, regular, ruim ou péssima. Encare-a, da mesma forma que você encara uma nota ruim de prova. Até vale chorar, no começo, mas depois não adianta ficar sentado, olhando pro umbigo e pensando.

E bola pra frente...